13 de setembro de 2013

Era de novo o dia preferido do mês. Dia 16. A quanto tempo ela adorava esse dia mesmo? Acho que quase dois anos. Só perdia para o dia do aniversário. Sempre que via esse dia do mês ainda sorria como se espera-se por um parabéns seguido de um 'eu te amo'. Coisa boba de menina que se prende a datas e romances antigos.
Ela pensava que a vida não podia ficar mais perfeita. Pela primeira vez em tanto tempo a unica razão por detrás de suas escolhas era si mesma. Tinha feito muito mais do que esperava em tão pouco tempo!
 É engraçado o modo como as coisas acontecem, não? Você deseja tanto que algo aconteça, e um dia, como em um piscar de olhos percebe que conseguiu, e não consegue acreditar que estava tão dispersa que quase não percebeu.
Era o caso que vinha se repetindo em sua vida. Um dia, na correria tipica de mulher da nova era ela piscou, se deixou ver, e percebeu que tinha tudo que um dia pediu a Deus antes de dormir.
Então se deu conta que toda aquela dor no coração ao invés de rancor tinha um gosto de saudade, uma vontade de querer estar perto de quem se ama, independente de rótulos ou status. Sentiu o coração respirar e chamou o melhor amigo pra conversar. Aquela conversa leve, de quiosque de praia, que da vontade de abraçar. E tudo ganhou nova cor. E seu coração? Voltou a bater forte e tranquilo, com a certeza de que amor não se perde, se você não se perder.

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