20 de setembro de 2011

O beijo

De fato nada que eu havia feito antes na vida havia me preparado para aquele momento. Nenhuma frase romântica ou explicação de revistas adolescentes tinha descrito o que eu realmente deveria fazer.
Nunca uma coisa que pareceu sempre tão distante tinha parecido estar indo rápido demais.
Eu estava pronta, e estava lá. Mas o frio parecia congelar os meus ossos, e ele, como de costume estava mais que preparado. Minha razão parecia estar em um grande espiral junto com as minhas emoções.
Eu podia senti-lo diferente, talvez por conta da proximidade, ou talvez fosse apenas efeito colateral do meu coração sedento de um amor correspondido. Eu conseguia vê-lo através dos olhos brilhantes de excitação, e o cheiro dele, tão próximo impregnou a minha mente e os meus sentidos.
Já estamos no verão, eu não sou mais tão ingênua e nem ele se faz mais presente. Muita coisa mudou, mas as vezes, ao sentir a brisa do mar no meu rosto, eu ainda consigo sentir o cheiro dele.

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